9.3.12

[Resenha] Pride and Prejudice: orgulho e nenhum preconceito

Como comentei antes, em homenagem ao mês das mulheres (já aumentei para mês o dia), irei falar um pouco da obra de Jane Austen, minha escritora preferida e grande conhecedora do universo e emoções femininos.
O primeiro da vez é "Orgulho e Preconceito", acredito que sua obra mais famosa, meu primeiro livro dela e o que eu mais gostei.



Confesso que apesar de muito ouvir falar sobre Austen, vim a ler o livro quando fui ao cinema com meu pai e vimos o trailer da versão cinematográfica que trazia Keira Knightley como a protagonista Elizabeth Bennet. Meu pai começou a falar superbem do livro e me emprestou quando voltamos para casa.
Os três dias seguintes foram suficientes para uma paixão consolidada. E claro, a convicção de que Colin Firth seria eternamente o melhor candidato a Mr. Darcy (mesmo sem ter visto a versão da BBC em que ele atua, ou saber disso na época). Compreendia como ele havia se encaixado tão bem no papel de Mark Darcy para Bridget Jones, o papel era perfeito para ele.



 Sim, pois sevocê não sabe ou nunca se interesou em perceber, "O diário de Bridget Jones" é uma versão moderna inspirada no clássico em questão.

Voltando ao livro. "Orgulho e preconceito" trata da história da família Bennet e suas cinco jovens mulheres, mas principalmente da história de Elizabeth (ou Lizzie), a segunda filha mais velha.
Elizabeth e Jane, a primogênita, veem seu mundo se modificar com a chegada da família Bingley e seu amigo mr. Darcy.
Elizabeth lida com o aparente romance de Jane e o jovem Mr. Bingley, romance que parece não agradar ao amigo e à irmã do jovem aristocrata.
Diante de todo despeito e arrogância de Darcy, a história se desenrola com as tagarelices da senhora Bennet, os disparates da caçula Lydia Bennet, o charme e carisma de Mr. Wickham, o qual possui um desafeto com Mr. Darcy.

Assim, nos apaixonamos com Lizzie e Jane e também nos decepcionamos, rimos das investidas de seu primo Mr. Collins e nos emocionamos e admiramos com Mr. Darcy.
Um livro de séculos anteriores, sobre a sociedade da época, mas com todas as características de uma sociedade atual e uma dinâmica que afasta qualquer monotonia.
E Lizzie é um dos persanagens mais fantásticos que já conheci. 

Vale dizer que gostei tanto que me aventurei a ler em inglês e terminar a leitura.
Para quem, infelizmente, não se interessa ou se arrisca no livro, vale a pena conhecer a história através do filme ou da série da BBC.

Sobre as versões traduzidas eu indico a publicação poket da Saraiva (não li essa em especial, mas tenho a de Emma e é o texto original e bem traduzido) e a da Landmark versão bilíngue.


opiniões do goodreads, trabalho sobre ironia em Orgulho e Preconceito, Crítica Omelete sobre o filme


Saraiva: de R$12,90 a R$50,00
Submarino: de R$9,90 a R$12,90
Livraria Cultura: de R$14,90 a R$50,00

3 comentários:

  1. eu NÃO SABIA que vc tinha um blog...
    que demais!
    beijos

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  2. Nunca fui fã de bridget jones, Acho que é uma história de tantos exageros que me desencanta. Confesso, que há anos, quando conversamos e fizemos um paralelo entre bridget e austen meu desgosto diminuiu um pouco. Afinal, uma releitura que introduza austen a adolescentes, tem um certo valor. Ainda que bridget seja simplória e sem-sal quando comparada a complexidade de Lizzie.

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  3. haha digamos que isso é o que Darcy disse ao ver Lizzie a primeira vez "sem-sal". E olha só no que deu.

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