Há algumas semanas eu ando com muita vontade de escrever e fazer propaganda sobre um livro que habita minha casa desde minha infância.
Eu confesso que não sei como ele chegou aqui (acho que foi brinde em assinatura de revista ou um presente para minha tia), mas eu adotei ele desde que o vi.
Aquela capa rosa, cheia de ursinhos fofos e falando sobre abraço, era um convite gritante para uma criança querer possuí-lo.
Quando criança, meu maior divertimento era folheá-lo para ver as ilustrações dos ursinhos e seus vários abraços. E também para conhecer os tipos de abraços. Eu já havia decorado, mas sempre voltava a folhear.
Na adolescência eu o li inteiro e descobri que ele não era um, mas dois livros juntos. A terapia do abraço e A terapia do abraço 2: a expressiva linguagem dos abraços, de Kathleen Keating.
É um livro que seria considerado de auto-ajuda. E eu não sou grande fã desse estilo. Mas, esse é um livro que eu adoro e conforta a minha alma, porque trata da coisa mais sutil e importante num relacionamento entre duas pessoas (ou entre dois seres vivos já que os outros animais também o fazem): o abraço.
Um abraço conforta, exprime sentimento, transmite palavras, revela seu modo de ser e é o que torna a vida menos difícil. Sim, eu sou a maníaca do abraço. Adoro abraçar e adoro ser abraçada.
E esse assunto geraria um outro post, e eu estou aqui apenas para enfatizar o porquê de eu gostar do livro.
Eu vou resumir o livro nas próprias palavras de apresentação do mesmo:
Este é um livro a respeito do abraço. Abraçar é um instinto, uma resposta natural a sentimentos de afeição, compaixão, carência e alegria. Abraçar é também uma ciência, um método simples de oferecer apoio, cura e crescimento, com resultados excelentes. Na sua forma mais elevada, abraçar é também uma arte. As técnicas do abraço são descritas aqui com uma divertida mistura de impulsividade e seriedade. Que sirvam de referência para você criar a sua própria experiência e prática como terapeuta do abraço.
Deu para entender a magia desse livro? A autora é psiquiatra, mestre em enfermagem e pedagoga, segundo o livro ela pesquisa o biofeedback.
Se você ainda não compreendeu bem o livro, vou mostrar mais um pouquinho...
As fotos não estão aquela maravilha porque foram tiradas a noite com luz artificial, sem flash e o livro já está bem velhinho. Ainda assim fica a dica. Uma dica que não é exatamente sobre ler o livro, mas uma reflexão e um pedido. O abraço.
"Abrace sempre. Abrace muito."
Oi flor!
ResponderExcluirEstou há tempos para vir aqui te dar um alô, mas a minha correria não tinha me permitido, ainda! Me desculpe viu?
Quero te agradecer pela presença e pelos comentários lá no Minha Vida Literária, fico muito feliz!
Eu já tinha visto esse livro, apesar de nunca tê-lo lido! Acho que as figuras encantam a qualquer um, não é?
Auto-ajuda também não é meu gênero favorito, mas não significa que não tenham bons livros do estilo, como esse parece ser!
Não há nada tão bom quanto um abraço, verdade seja dita!
Beijão!