17.10.12

[Resenha] O livro mais reflexivo do ano


Sim, podem rir. O livro mais reflexivo que li esse ano foi Os delírios de consumo de Becky Bloom da Sophie Kinsella. Aliás, deveria ser o seu também!
Explico. A história não é nenhuma auto-ajuda, Becky é uma destrambelhada (talvez pior do que a retratada no filme). Ela realmente não consegue enxergar seu consumismo. Eu ficava triste comigo mesmo (mesmo no meio de risadas) quando eu me identificava cerca de 50% com a situação em questão.

Piadas a parte 9e verdades também), eu fiquei em dúvida do livro a ser resenhado essa semana e acabei de escolher na hora do almoço que seria este. Eu estava prestes a escrever sobre A garota dos pés de vidro e desisti por achar que eu ainda não estou pronta pra falar dele, também acho que eu li numa semana dureza e sem a devida atenção que o livro merecia.
E a dúvida foi cruel porque eu estava com muita vontade de falar da Becky Bloom, mas eu não curto muito resenhar um livro quando os outros ainda não foram lidos (nada contra, eu apenas não me sinto à vontade). Como não sei quanto tempo passará até eu entrar em contato com os (caríssimos) livros da sequencia, decidi dar espaço a ele.

Quase todo mundo já deve ter lido ou visto o filme ou OUVIDO FALAR sobre.
Eu vi o filme há alguns anos e curti aos montes, o mesmo aconteceu com o livro mesmo com muitas adaptações. Vai ser impossível eu não compará-lo com O diário de Bridget Jones, também um chicklit inglês, com uma personagem inglesa e louca. Ambas foram adaptações com muitas diferenças entre filme e livro que tiveram bons resultados (na minha opinião).
A essência se manteve, algumas cenas são iguais ou muito semelhantes, porém muita coisa na história geral se modificou.

Confesso que as confissões de Rebeca me incomodaram em muitos aspectos. Eu me irritava com ela e me perguntava "Pera aí, Sophie! Ela não pode realmente ser tão sem noção, pode?". Aí eu me lembrava de exemplos normais, fechava os olhos e pensava "Desculpa, ela pode sim. Infelizmente".
E isso resume tudo que eu acho da personagem e do livro. Ela passa pelos cotidianos de uma mulher adulta: namorados, sair, amizade, compras, trabalho... E tem o humor do chicklit numa linguagem leve e viciante.
Para mim o grande problema do livro é Rebeca. Pelas razões que dei para me irritarem. Tinha vontade de dar uns tabefes nela. Só que eu me envolvia com ela e tinha esperanças na sua mudança (algo que não aconteceu com minha irritação com Brian de Resposta certa).

Não sou fã de capas de livros baseadas nas adaptações cinematográficas, porém tenho investido horrores nas versões da Bestbolso e fiquei bem satisfeita. 
Fico triste de não encontrar mais a capa antiga e original que acho linda (e no estilo de capas que eu mais curto, com desenhos relacionados).

Respondo a Aione que não sei se Sophie ganhou posição de diva na minha vida como na sua, porém gostei muito do estilo de escrita dela. Quero investir bem mais nela.

Se alguém quiser me dar um presente de aniversário, a continuação da série (com exceção de Mini Becky Bloom que já tenho) é uma boa pedida.


Quem mais leu e curtiu?
Aliás, quais adaptações de chicklit para o cinema são as preferidas de vocês?








Comentário spoiler: A prova de que gostei da história mesmo irritada foi que ao final do livro quando ela não toma jeito eu dei gargalhadas ao invés de ficar irada. Eu fiquei só um pouco brava.

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