10.10.12

[Resenha] Private - James Patterson & Maxine Paetro



Eu conheci James Patterson por um presente bem dado pro Diego, meu noivo.
Vi que era um livro policial e considerei uma boa forma de incentivá-lo à leitura. E ele gostou. Desde então fiquei curiosa para ler também James Patterson e me joguei comprando e presenteando as pessoas.
Finamente eu li um livro dele, e optei por esse por ser do início da série. Isso porque ele publica horrores, e séries, como Alex Cross, sequer possuem os primeiros volumes publicados no Brasil.

O livro em questão, Private - agência de investigação internacional é de autoria de Patterson com Maxine Paetro e nos conta a história de Jack Morgan, atual dono da Private que cede o nome ao título do livro e filho de um grande (na minha opinião) canalha.
O pai dele foi preso e condenado ao corredor da morte, quando pede a Jack que dê um futuro brilhante à empresa de investigação. É o que Jack faz com a herança recebida.

Uma empresa de investigação de filmes de ação. Com equipamentos de ponta, os melhores detetives e, atualmente, filiais em várias partes do mundo.
Neste livro nos centramos em Los Angeles, a filial em que Jack trabalha com de Justine, Del Rio, Emilio Cruz, "Sci" e "Mo-bot". Eu acho importante destacar que nessa filial há um personagem para cada característica que parece ser importante e necessária a uma investigação: Jack é um líder perspicaz e com a insolência necessária. E é charmoso, de modo que me lembrou de Myron Bolítar de Harlan Coben, só que de um jeito que eu gostei (opa, a Jenifer de Meu outro lado achou o mesmo!). Sci recebe o apelido por ser o gênio científico, responsável pela parte CSI, enqaunto Mo-bot é a "ás" da computação. Sem comentários da importância deles, né?
Seguimos com Justine, a psicóloga que é capaz de compreender a mente dos criminosos; Del Rio, o amigo de longa data que é quase um capanga (ou seja, sabe intimidar). E Emílio Cruz, que parece possuir a dosagem de intimidação e perspicácia do chefe. (o blog Apanhador de sonhos arranjou atores para interpretar o possível seriado desse livro, adorei!)

Nesse volume vemos a equipe se empenhar em três casos: uma série de crimes contra adolescentes, uma fraude na liga de futebol e o assassinato da mulher de seu amigo (e sua ex-namorada). Os casos são os principais da filial no momento, entretanto me parecem existir para dar uma ideia de dinamismo numa agência de investigação (como numa novela com as histórias secundárias). E embora com momentos interessantes e de certo destaque no livro duas histórias perdem espaço para os assassinatos em série de garotas adolescentes.

Com certeza este é o caso que mais me interessou também, não só pela forma como foi trabalhado (a angústia de meses sem solução de Justine), mas pelo o envolvimento com o ocorrido (meninas estão sendo mortas).

Todo o livro é narrado em capítulos curtos (curtíssimos), que alternam entre primeira pessoa e terceira pessoa dependendo do personagem.
Conhecemos muito de Jack, e eu praticamente consideraria a história de vida dele e seu relacionamento com o irmão como um quarto caso de investigação. O aprofundamento nesse personagem é grande não apenas por ser o principal, e sim por ter narrativa em primeira pessoa.
Já com Justine, mesmo com toda a intensidade da personagem, vemos a história sob a ótica do narrador.

Outro ponto é que, enquanto alguns casos são desvendados para o leitor apenas no final (juntamente com o conhecimento dos investigadores), outros são abertos para nós. Conhecemos o assassino, seu modo de trabalho. O mistério está em como o grupo de investigadores chegará a ele.

Eu simplesmente adorei, e espero que todos os livros dele sejam assim. Private é com certeza uma grande novela policial com um toque de investigação, suspense, ação, drama, romance.

Vale a pena! Eu devorei. (já Teca Machado do blog Casos, Acasos e Livros não curtiu)
Que autores policiais já leram e gostaram?




Mari do Confissões literárias também adorou; a Mônica do Ler é o melhor prazer destacou a dinamicidade para leitores com pouco tempo; já Aione do Minha vida literária achou que essa rapidez atrapalhou no envolvimento dela com a história (que pena, Mi).
        Você pode ler trechos do livro na página da Arqueiro.

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