11.2.13

[Na tela] Fazendo um bom dever de casa

Eu andava meio desanimada com ver filmes, né?
Bom, essa última semana eu esqueci isso e andei fazendo um bom dever de casa (talvez inspirada pela semana chuvosa). Fui ao cinema duas vezes (quase fui a terceira), assisti muitos filmes em casa (inclusive re-assisti alguns com a mãe).
Para não superpopular o post como já fiz um dia (olha só!), eu decidi dar destaque apenas aos filmes do cinema.







O lado bom da vida - Silver Linings Playbook 
2012 / David O. Russel / 122 minutos


Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) volta para a casa dos seus pais disposto a reconquistar tudo o que perdeu quando foi internado, em especial sua esposa. Todos parecem temê-lo, e na tentativa de se reajustar conhece Tiffany (Jennifer Lawrence) cunhada de seu amigo. Tiffany é uma jovem viúva também desajustada que estabelece um trato de ajudá-lo a se comunicar com a ex-mulher se houver comprometimento em ensaiar e participar com ela num concurso de dança.






Não sou tiete de Jennifer Lawrence e, sinceramente, não suporto Bradley Cooper. Porém confesso que antes dela encarnar Katniss já tinha admirado sua atuação.
Fiquei encantada com a história do livro (que ainda não li) e bem curiosa para ver o filme que tinha conquistado tantas indicações a prêmios.
E merecidos (a maioria).

Lidamos com a vida de alguém com problemas psicológicos, mas que no entanto está passando praticamente os mesmos problemas que todos nós podemos passar (só que com um toque extra).
Cometemos erros e nossas vidas mudam diante disso, ao invés de procurarmos viver uma nova vida, tentamos incessantemente retomar aquilo que já não nos pertence. Fechamo-nos diante de outros caminhos e ofertas boas.

No filme podemos observar isso não apenas com o personagem principal, que não é único sob pressão.
Robert de Niro, por exemplo, encarna o pai com TOC e com vício em apostas. John Ortiz é o amigo próspero que está enlouquecendo diante das pressões do casamento e da vida.

Divertido, leve, também vai te chacoalhar em alguns momentos, doses de realidade e romance de um modo diferente.
Vale muito a pena!






E na quinta-feira eu fui fazer nova tentativa de ver João e Maria.





João e Maria: caçadores de bruxas 
Hansel and Gretel: Witch Hunters
2013 / Tommy Wirkola / 88 minutos


João e Maria são abandonados pelo pai na floresta quando criança, é quando acabam descobrindo a casa de doces e matando a bruxa no forno. A partir daí João/Hansel (Jeremy Renner) e Maria/Gretel (Gemma Arterton) decidem se profissionalizar na caça às bruxas. Sua nova missão é descobrir o mistério de uma grande bruxa negra (Famke Janssen) e tentar salvar as crianças. 






Começo dizendo: assistam em 3D!
O filme é lazer e cumpre seu papel. Sim, há inúmeros furos, há pontos interessantes nem um pouco explorados... Mas quando você assiste o filme das gêmeas Olsen na sessão da tarde não fica preocupado com isso, fica? Quando ri vendo Corra que a polícia vem aí mais uma vez na televisão também não está preocupado. Você relaxa e ri.
Embora não seja exatamente uma comédia, esse filme tem praticamente a mesma pretensão. Ser um lazer.

Já o 3D é a diversão a parte, porque é o tipo de filme que usa exatamente o que eu acho mais LEGAL nessa tecnologia. Quando criança que ia ao Parque da Mônica ver o cinema em 3D, eu queria ver o leão pulando em cima de mim e me assustando e esticar o braço para tocar a baba que escorria da boca da girafa.
Assim que o cinema decidiu investir nisso, tivemos algumas amostras disso, porém a maioria dos filmes se utiliza apenas da sensação de profundidade real nas lindas imagens panorâmicas.
Eu me cansei disso. Não muda a minha vida de frequentadora do cinema. Acabo optando pela versão 2D (que me permite ficar sem queles óculos, principalmente ir de óculos ao cinema).
Só que aqui tivemos um retorno a algo que eu não via desde Beowulf (acredito). Você vê as pessoas pulando quando algo é atirado 'sem querer' em cima de você durante o filme.
Gostei muito!

Agora, se você não gosta de bruxas ou de violência. Deixe de lado e torça para que as animações voltem a explorar isso em suas versões 3D.


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