23.9.13

De Sydney a Brisbane: parada em Gold Coast

Bom, na semana passada eu contei sobre minha chegada a Sydney e o que eu fiz nesses dois dias por lá antes de entrar no ônibus rumo ao norte.

Pois é, preciso fazer um parenteses e falar sobre o ônibus da Greyhound. 
Uma amiga que viajou para a Austrália para fazer intercâmbio me recomendou as viagens de ônibus. E eu digo que era realmente a opção mais viável para nós nesse momento, PORÉM eu preciso ser sincera e dizer que não é tão recomendável assim.
Os ônibus costumam não estar muito cheios, entretanto a viagem pode não ser lá muito confortável. Porque vai depender do ônibus que você irá pegar. E dos 4 que nós pegamos, apenas um era estilo executivo/convencional do Brasil. O que fizemos a viagem mais longa, reclinava algo tão ridículo como 1º (JURO! eu medi e era a metade da largura do meu indicador) que eu me questionava sobre a existência do botão para reclinar. Para quê?!
Ou seja, esteja com as costas preparadas, ou com o bolso. Porque são as muitas horas sentado (e o país é enorme) ou as taxas gordas para pagar a bagagem.

Levamos 14 horas de Sydney a Surfers Paradise. E eles foram nos buscar na rodoviária.
O hostel em que ficamos era muito bom. E acho que foi um dos melhores quartos em que já fiquei. Limpeza era impecável! A única coisa (da qual eu sequer reclamo) é que nosso quarto era para a rua e havia uma sinaleira apitando 24 horas por dia.
Fica a dica para quem for para lá. Fora que a localização é boa, perto de lugares para fazer refeição, de ponto de ônibus e uma distância razoável para as praias. Surfers Aquarius.


Voltando ao itinerário, no primeiro dia saímos caminhando e pude mergulhar meus pézinhos no Pacífico pela primeira vez (eu fiquei bem emocionada com isso). Caminhamos no sol escaldante em Main Beach e eu achei a praia linda. A orla dela é toda com vegetação e há uma trilha/caminho estruturado no meio da mata para caminhar/correr/pedalar.
O problema é que eu ainda não estava bem localizada e a cidade é toda recortada por canais. Fomos parar famintos numa ponta quase ilhados. Assim atacamos o McDonald's assim que o vimos.
E o calor da volta resultou num vento gelado e congelante que me fez usar a canga feito sari pela rua enquanto voltávamos para o hostel. Ainda assim a paisagem compensava.


No segundo dia, após eu tomar café da manhã com panquecas, nós revimos a Kênia (que foi um momento engraçado na recepção do hostel) e fomos para o Dreamworld. Essa parte foi mais complicada do que esperávamos. Uma prova que nem sempre podemos confiar na tecnologia e que por vezes temos que confiar é nos motoristas grosseiros e estúpidos que fazem questão de pisar nos estrangeiros.
Nós ficamos no ônibus e fomos despachados na entrada do parque que eu esperava que fosse um pouco maior.
Achei que as atrações não estavam lá aquelas coisas e havia muita coisa fechada (ok que nós fomos durante a semana, mas né?). Ainda assim o preço é alto, em especial para nós pobres brasileiros que de realeza temos só a moeda mesmo. Ainda assim haviam uns brinquedos que pareciam mais do mesmo, porém com diferencial, como uma espécie de 'samba' (quem gosta de ir nesses parques de festa de Igreja, aqui em Floripa nossa festa da Laranja, vai saber qual é) só que com mais giros. E um brinquedo do Kung Fu Panda totalmente bizarro que fez um vácuo no meu estômago.


Lá eles também tem um pequeno zoológico em que eu pude acariciar meus primeiros canguruzinhos.



A quinta-feira, último dia na costa dourada, saímos cedo para tomar café da manhã gordinho e caminhar até Surfers Paradise. E bom, eu passei frio novamente na ida. Mesmo assim curti o passeio pelo parque ao lado da avenida e depois andar pela orla que faria Copacabana passar vergonha.
Ponto para o pessoal de lá quem tem um calçadão de impor respeito com os chuveiros, os banheiros limpos a curtas distâncias, acesso para cadeirantes e um mar com vários tons de azul.
Além disso lá funciona um centro bem típico de bairros de praia, em que se concentram vários restaures. E o almoço da vez foi a vingança da pimenta, quando comemos massa e descobrimos que a muita pimenta do Brasil é um pouco apimentado lá. Ou você corre o risco de perder a língua.


No fim da tarde seguimos de trem para Brisbane e provamos da simpatia dos australianos ao nos fornecerem informação na Roma Station e também do querido rapaz do Subway que ajudou no nosso resgate pela Kênia.

Acho que por hoje é só. Mas tem mais!
Se alguém tiver alguma curiosidade específica, pergunte aí!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

 
Minima Color Base por Layous Ceu Azul & Blogger Team