15.1.14

[Resenha] Lonely Hearts Club







Título: Lonely Hearts Club
Título original: Lonely Hearts Club
Autor(a):  Elizabeth Eulberg (site)
País: EUA
Ano publicação original: 2009
Editora: Intrínseca
Páginas: 238




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(5/5)

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Eu só tinha visto resenhas que me encantaram, quando vi na promoção, mesmo não podendo comprar, fui com tudo na cestinha! Sem arrependimentos!

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Sinopse

Penny Lane Bloom tem esse nome devido ao fanatismo de seus pais pelos The Beatles. Ela também adora a banda e tinha o hábito de usar uma camisa deles no primeiro dia de aula, quando Diane era sua melhor amiga e elas não se interessavam por meninos. Só que Penny está casada de desilusões amorosas e decide fundar um clube chamado Lonely Hearts Club, que tem como regra não namorar nenhum menino até o fim do Ensino Médio. E Diane parece interessada em ser a segunda sócia. Seguida por muitas meninas da escola McKinley devido ao sucesso do clube.
Será que as meninas deixarão de se apaixonar?

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Que leitura gostosa! Fiquei fã da autora.
Eu já tinha ficado muito interessada quando vi as resenhas em outros blogs, até mesmo por toda essa relação com Beatles. Eu recordei de outro livro adolescente que eu gostei muito que foi O céu está em todo lugar. Mas as semelhanças param por aí, viu?!

A escrita é em primeira pessoa, o que nos permite uma maior intimidade com os sentimentos e confusões da Penny. Porém, a autora consegue mesmo assim dar uma ampla dimensão dos outros personagens pela narrativa da protagonista.

Penny Lane inicia a história se ferindo dolorosamente com o rapaz que estimou desde os primeiros anos e toma uma atitude que muitas das meninas já devem ter dito ou cogitado em algum momento de desilusão: não namorar mais.
O que é engraçado nesse livro é que Penny não é uma aluna exatamente popular, aliás, mesmo que mostre os tradicionais grupinhos de High School americano o colégio apresentado não chega ao clichê extremo. Mesmo que não se arrume muito e pareça um pouco nerd, Penny não é exatamente a menina esculachada pelas líderes de torcida toda vez que caminha pelos corredores. Eu senti uma naturalidade de divisões de grupos da minha própria época de escola.
Provavelmente por essas características do ambiente, Penny não vira uma piada como "a que quer ficar solteirona", mesmo sem essa grande popularidade (a popularidade de Diane deve ter ajudado aqui) as meninas acabam se interessando pelo grupo.

O clube nasce nessa perspectiva de se preservar dos corações partidos, porém ele se torna um grupo de amizade. Esse é ponto que torna o livro tão especial. A autora consegue atingir o ponto crucial das amizades femininas que acabam. Namorar não significa abrir mão das suas amigas, não significa que você não irá mais querer aquela noite para ficar falando de esmaltes e cólicas, que você não poderá mais pedir socorro para sua amiga boa em física para uma prova. Ser uma namorada não é um cargo exclusivo, é um cargo que se soma a suas outras atribuições de filha, amiga, mulher.

Além de dar incentivo às amizades (não só entre meninas, porque ela destaca bastante a amizade de Penny com os meninos no início), a autora ainda destaca que devemos buscar ser mais o que nos faz feliz do que o que os outros esperam que seja bom para nós ou que esperam de nós.

Apesar de tudo, o clube se mostra para Penny não apenas flores. Ela cria um grupo muito legal e acaba transformando ele na sua própria prisão, tentando impedir a si mesma de se apaixonar.
E mais uma vez a autora acerta nos mostrando uma história madura entre adolescentes, de descobrir o caminho, de receber ajuda dos amigos para descobrir esse caminho e de que bons relacionamentos (quaisquer que sejam) só funcionam com amizade fundamentando ele.

E espero que após a leitura vocês aproveitem não apenas a diversão proporcionada, mas os exemplos de vida.

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