26.3.14

[Resenha] Como (quase) namorei Robert Pattinson








Título: Como (quase) namorei Robert Pattinson
Autor(a):  Carol Sabar (site)
País: Brasil
Ano publicação original: 2011
Editora: Jangada
Páginas: 466




Quer comprar? Compare os preços aqui!

(5/5)

----------------------------------------------------------------------------------------------

Um livro que eu queria muito, muito e não era muito barato. E pude adquirir autografado na Bienal do Rio ano passado para finalmente desfrutar.
Daqueles livros que apaixonam pela capa e que deixam você louca para se viciar no conteúdo.

---------------------------------------------------------------------------------------------- 
Breve sinopse

Duda é uma universitária viciada em Crepúsculo e completamente viciada na imagem de Robert Pattinson como um Edward da vida (quase) real.
Ao se mudar para Nova York para uma temporada aprendendo inglês, ela descobre que o brasileiro dono do apartamento que ela aluga é um sósia de seu adorado ator.
Entre tantas trapalhadas vemos Duda quase surtar pela sua obsessão por Crepúsculo e por Miguel Defilippo, o Edward brasileiro.

--------------------------------


Uma das maiores felicidades é ler um livro nacional dessa qualidade.

Carol escreve um livro absurdamente engraçado, com o mesmo nível de uma Sophie Kinsella ou Meg Cabot. Aliás, Duda não perde em nada para as protagonistas supermalucas da Sophie.

Para quem vivenciou essa fase explosiva de Crepúsculo vai adorar o livro, pelas inúmeras referências. Porém mesmo para quem tem suas birrinhas com a série vampiresca vale a pena, para rir do vício da Duda (eu disse vício? é uma obsessão compulsiva desmedida).
Ela simplesmente é meio fora da casinha com o que diz respeito a habitar a vida real (e olha que eu sou um pouco assim).

Outra delícia é que tem inúmeras referências ao Rio e ao Brasil, fazendo com que nós nos identifiquemos com o universo dos personagens. Ao mesmo tempo, a Carol nos transporta para um dos destinos mais desejados: Nova york. Lá sabemos um pouco como é ser uma brasileira por lá, a vida de intercambista e de turista.
O mais gozado é a identificação com uma personagem que vai para lá aprender inglês porque estuda jornalismo e não sabe pronunciar o básico direito. A veracidade fica por conta dos momentos em que a Duda se imagina diante do Pattinson sem poder falar com ele, porque não sabe se comunicar na mesma língua.

A linha do livro vai por trazer referências ao Crepúsculo no próprio enredo, já que a Duda fica encantada com o vizinho sósia de Edward, e faz amizade com um espanhol que se apaixona por ela. De quem ela só quer sua amizade, mesmo sendo lindo e forte, supersaudável (moreno e sensual). Bom, e como a Bella, ela é desengonçada, se acha sem graça e faz o maior sucesso com os homens.
Diferente de Bella, ela é superespontânea, inventiva, nem um pouco apática e melancólica.

Curte bastante também os demais personagens, as meninas com quem ela mora e sua implicância com o "Agarradinho". Aliás, adoro o fato de ela apelidar muita gente.

Mais para o fim as situações ficam mais esdrúxulas, com cara de comédia americana, mas não foi algo que me incomodou.
Para ser sincera eu só não curte o fim. E como "fim" eu me refiro às escolhas da Duda (ou melhor, que a Carol fez para a Duda).
Foi contra o que eu queria, o que eu esperava e o que eu julgava adequado. Mesmo assim adorei todo o restante do livro, não podendo ficar mais satisfeita em ter devorado rapidinho!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

 
Minima Color Base por Layous Ceu Azul & Blogger Team