27.5.14

[Resenha] Fiquei com seu número







Título: Fiquei com seu número
Título original: I've got your number
Autor(a): Sophie Kinsella (site)
País: Inglaterra
Ano publicação original: 2012
Editora: Record
Páginas: 464




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(4,5/5)

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Minha escolha para maio no Bola da leitura foi um chick-lit inglês com uma das divas do país no gênero.
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Breve sinopse

Poppy Wyatt, fisioterapeuta, está para se casar com Magnus Tavish, um homem lindo, inteligente e bem-sucedido que lhe dá um anel de noivado (de esmeralda que está na família do noivo há três gerações). Que ela perde numa tarde, junto com seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone abandonado no hotel e que ocorre a tragédia e distribui o número para caso encontrem o anel. É quando ela passa a dividir o número com o executivo Sam Roxton, para quem ela tem que começar a repassar as mensagens e, com muito sacrifício, não bisbilhotar as mensagens antigas e sua vida pessoal. 
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Ler Sophie é quase garantia de risadas e leveza na leitura. Não foi diferente com um dos livros mais queridos dela.

Sophie acerta em sua protagonista. Sim, como sempre elas são um pouco maluquinhas, mas Poppy é bem próxima da realidade.
Ela está extremamente feliz com a proximidade de seu casamento, e seu temperamento dócil não permite que enxergue as maldades da inveja ao seu redor. É em um desses momentos que ela aceita tirar do dedo o valiosíssimo anel de noivado que acaba se perdendo numa confusão no hotel em que está tomando chá com as amigas.

Para qualquer uma perder o anel de família que custa uma fortuna já é uma dor de cabeça sem tamanho, o pior é que Poppy já se sente diminuída diante do noivo e sua família. Em pleno desespero, ela tem seu celular roubado e encontra alívio ao encontrar um na lixeira do hotel.
Toda sua esperança num futuro feliz parece dependente do celular que pertence a secretária de Sam Roxton, um executivo que aceita de má vontade que ela fique com o celular até encontrar o anel, desde que repasse todas as mensagens para ele como se fosse sua secretária.

Digamos que o centro da história está em como a vida da Poppy muda com a relação que ela estabelece com Sam e com a vida pessoal existente nas mensagens de seu celular.
Enquanto Poppy é extremamente prestativa e delicada, Sam é curto e grosso. Ela acredita que pode ajudá-lo, mesmo estando em plena confusão do casamento.

A confusão é intensa porque Poppy acredita que seus sogros não estão felizes com a união. E que a julgam inferior, já que são todos acadêmicos de sucesso. E eu diria que minha única ressalva é de ver novamente pesquisadores serem retratados sempre como seres estranhos, meio alheios a outros assuntos, que não se importam muito com higiene... Excêntricos. As cenas da casa da família do noivo me dão um nojo terrível (e não sou fissurada em limpeza e arrumação).

Algo que pode agradar ou não são as notas de rodapé. Poppy acredita que ela dão "um ar mais inteligente", então há muitas no decorrer das páginas, que na verdade não explicam nada, são divagações sobre alguma questão que ela está contando.

Achei o livro uma delícia e me diverti muito. Achei apenas o desencadear final previsível e um pouco exagerado (pois é, não tanto para a Sophia, mas...).
Curti a reflexão que fiz sobre o modo de enxergarmos o universo do outro, de sempre acharmos que é "fácil" propor uma solução, mas que nem sempre estamos enxergando a questão como um todo. Que nossa visão pode ser muito discrepante da realidade.

Divirtam-se com Poppy, tanto quanto me diverti!

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