2.1.15

[Resenha] Simplesmente irresistível






Título: Simplesmente irresistível
Título original: Simply Irresistible
Autor(a): Rachel Gibson
País: Estados Unidos
Ano publicação original: 1998
Editora: Jardim dos Livros
Páginas: 389



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(3,5/5)

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Eu gosto da escrita leve e cheia de sensualidade da Rachel Gibson, mas confesso que o início desse livro quase me fez abandonar a leitura.
Segui firme e conto as emoções e risadas.
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Breve sinopse
Tentando sair despercebido de um casamento,  astro do hóquei John Kowalsky é surpreendido pela lindíssima Georgeanne pedindo carona. É quando ele descobri que ela é a noiva que acabou de abandonar o proprietário do time em que John joga.
Mesmo com a irritante falação de Georgeanne e com todos os problemas que podem surgir, John não resiste a jovem que aprendeu apenas a seduzir e ser uma boa esposa. Porém sete anos depois, ela mostra que consegue se virar muito bem sozinha quando tudo parecia perdido.
Será que John Kowalsky ainda pode ser uma ameaça à sua felicidade e ao seu coração?
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Georgeanne abandona o noivo bem mais velho e rico minutos antes da cerimônia começar, sua rota de fuga foi John, jogador de Hockey da equipe do noivo.
John sabe que sua carreira pode simplesmente deixar de existir se Vicky souber do seu envolvimento no vexame que vai passar, pior ainda é que com uma mulher com o corpo de Georgeanne ninguém acreditaria que não aconteceu nada entre eles.

Com esse pretexto, pensando com todas as partes do corpo que não a cabeça, John ignora em algumas horas esses pensamentos. Acaba tapando os ouvidos para a falação de Georgie e fazendo-a se apaixonar. 
Na manhã seguinte porém, ele a abandona no aeroporto com uma passagem nas mãos, deixando-a sozinha e com o futuro em aberto.
A pobre menina com dislexia que foi educada para ser uma boa esposa, dá duro junto com o destino e vira sócia de uma empresa de buffet para eventos.

Sete anos mais tarde, os dois se reencontram para desespero de Georgeanne que tenta esconder a pequena Lexie de 6 anos. E aí, a história se torna uma novela em que um finge detestar o outro, mas só pensam em se despirem.

Georgeanne olhou para baixo, para a filha grudada em suas pernas, e pôs a mão nas costas dela. A avó a amara, mas aquele amor não fora suficiente para preencher os espaços vazios. Ninguém conseguira preencher sua alma como Lexie. Afagou as costas da menina, com movimentos suaves. Orgulhava-se de tudo que havia conquistado. Aprendera a conviver com sua dislexia, m vez de escondê-la. Trabalhara duro para melhorar e tudo o que tinha, tudo o que se tornara a faziam feliz.
Mesmo assim, queria mais para a filha. Queria o melhor.
p. 138

Tudo acontece muito rápido nas primeiras páginas, e eu achei que seria deprimente a leitura. No entanto, a mudança na vida de Georgie deu um up para leitura, especialmente com as graciosidades de Lexie . Mesmo achando o casal Georgeanne-John furado, sem consistência para levar a história até o fim, acabei curtindo a leitura. Fiquei ali ao lado torcendo muito mais por um outro casal inusitado que foram Mae e Hugh.

-Não posso ir de moto com você.
(...)
- Pode, sim. Não vou deixar você se machucar.
- Não estou preocupada com isso.
(...)
- Não estou usando calcinha.
Ele congelou por alguns segundos e, então, sorriu.
- Bem, aí está. Temos algo em comum. Nem eu.
p. 315

Minha estrelinha vai para o fato de Gibson ter trazido à tona a história da dislexia, dos preconceitos que a envolvem. Mostrando mais uma vez que enxergar o mundo diferente é um modo de fazer com que nós aprendamos sempre a se relacionar diferente com o mundo e com outras pessoas.
Tirando isso, o livro é divertido depois da centésima página, entretanto meio vazio.

- Ah... Quer brincar de Barbies, então?
Ele preferia cortar seu testículo esquerdo.
(...)
- Por favor - Lexie implorou - Deixo você escolher as melhores roupas.
p. 252

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